Confira explicações da Dra. Maria Inês Harris, especialista em segurança cosmética

São Paulo, 16 de dezembro de 2019 – Tanto a composição como a segurança dos cosméticos têm sido alvos de controvérsias na Internet. O que não faltam são fake news aparentando credibilidade, não raro com interesses comerciais por trás. Com tantas polêmicas em curso e informações desencontradas, como identificar produtos seguros?

Confira comentários da Dra. Maria Inês Harris, Diretora Executiva do Instituto Harris e especialista em segurança cosmética, sobre proteção solar.

Protetores solares

Usados desde a década de 1970, aproximadamente, os protetores solares foram sendo aperfeiçoados ao longo dos anos. Mais recentemente, temos nos deparado com uma enxurrada de informações falsas sobre sua toxicidade, promovendo desconfiança com relação ao uso.

Uma das principais preocupações dos consumidores é a absorção dos componentes, que até certo ponto é prevista pelos avaliadores de segurança, mas que não é um motivo de preocupação para o ser humano se formulado dentro de doses seguras. A ciência trabalha constantemente para investigar os possíveis impactos a longo prazo dos cosméticos no ambiente e na sociedade como um todo. Todas as informações angariadas ao longo do tempo são utilizadas para correções de falhas, garantindo o aprimoramento de composições e embalagens.

“A própria Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) emitiu nota oficial atestando a segurança e importância do uso de protetores solares”, afirma a Dra. Harris. “Em um país onde surgem 180 mil casos de câncer de pele ao ano  é extremamente irresponsável disseminar informações que desestimulem o uso dos protetores solares. Seu uso é seguro para evitar esta doença”, ressalta.

Ao avaliar os efeitos nocivos da radiação UV na pele humana a curto prazo, as reações são apontadas como agudas e se manifestam através de queimaduras, bronzeamento e produção de vitamina D, com rápido desenvolvimento e de curta duração. Já as reações crônicas se manifestam através de fotoenvelhecimento precoce e câncer de pele, surgindo de forma gradual e com duração mais extensa.

“Os especialistas consideram as fake news disseminadas na internet um desserviço para a população, colocando-a em risco. Os fotoprotetores são considerados produtos de Grau 2 pela Anvisa, e passam por uma verificação da Agência ao serem submetidos para registro. Nesse processo, são exigidos testes para garantir a eficácia e segurança dos itens que serão comercializados”, destaca.

Sobre o Instituto Harris – Exclusivamente voltado à avaliação de segurança dos ingredientes e produtos cosméticos – desde seu desenvolvimento até a produção -, assim como à consultoria científica e aos programas de treinamento e capacitação profissional relacionados às Boas Práticas da Fabricação (BPF), o Instituto Harris é referência em serviços de avaliação de riscos. Sua equipe experiente oferece suporte às atividades de criação de ativos e de produtos cosméticos desenvolvidos sob os mais altos critérios de segurança, sem o uso de testes em animais, para empresas nacionais e internacionais. Para mais informações, acesse o site FInstagram Youtube , ou entre em contato pelo tel. (11) 3129-5398 ou e-mail contato@harris.com.br.