Saiba quais são as unidades de conservação mais populosas do país

As dez unidades de conservação mais populosas do país concentram 4,2 milhões de habitantes. Isso quer dizer que abrigam mais de um terço (36%) do total de pessoas que vivem nessas regiões instituídas pelo poder público, com objetivos de conservação e limites definidos.

A constatação faz parte de um suplemento do Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os recenseadores identificaram 11,8 milhões de habitantes (5,82% da população) em 1.138 unidades de preservação espalhadas por 1.375 municípios. Essas regiões delimitadas incluem áreas como reservas biológicas, extrativas, florestas, parques e Áreas de Proteção Ambiental (APA).

Confira a lista das dez unidades de conservação mais populosas – São Paulo e Maranhão se destacam:

APA do Planalto Central (DF/GO): 601.773 habitantes
APA da Baixada Maranhense (MA): 583.882 habitantes
APA de Upaon-Açu / Miritiba / Alto Preguiças (MA): 509.977 habitantes
APA Sistema Cantareira (SP): 495.859 habitantes
APA Jundiaí (SP): 449.143 habitantes
 APA Piracicaba Juquerí-Mirim Área II (SP): 430.934 habitantes
APA da Bacia do Rio São Bartolomeu (DF): 360.760 habitantes
APA Serra da Ibiapaba (CE): 352.779 habitantes
APA de Petrópolis (RJ): 242.034 habitantes
APA das Reentrâncias Maranhenses (MA): 240.498 habitantes

Unidades da federação

O suplemento do Censo 2022 classificou o número de habitantes por unidades da federal (UF). São Paulo é o estado com maior quantidade de pessoas vivendo em áreas de conservação.

Confira a lista das cinco UFs com maior número de pessoas em regiões de preservação:

São Paulo: 2.483.199 habitantes
Maranhão: 1.555.668 habitantes
Bahia: 1.354.144 habitantes
Rio de Janeiro: 1.118.507 habitantes
Distrito Federal: 1.103.325 habitantes

Em relação à proporção da população, o Distrito Federal ocupa o topo, seguido pelo Maranhão. Das dez UFs que lideram o ranking, nove se situam acima da proporção do Brasil (5,82%):

Distrito Federal: 39,16%
Maranhão: 22,96%
Bahia: 9,58%
Alagoas: 8,90%
Piauí: 8,50%
Mato Grosso do Sul: 7,96%
Pará: 7,11%
Rio de Janeiro: 6,97%
Amazonas: 6,64%
São Paulo: 5,59%